"Carlos Drumond já dizia:
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça, Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR."
Autor desconhecido.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Um dia me disseram sobre o amor...
O amor é uma das chaves da revolução.
O Islã diz que o companheiro ou companheira deve ser somente
como um abrigo no frio. Piedade e proteção.
Uma definição bela, pois o maior problema pelo qual as
relações em geram duram pouco ou se frustram, é que cada uma das partes que a
compõem, ou seja, o indivíduo, deposita no outro tantas expectativas – ao
estilo dos filmes de Hollywood, desse amor perfeito que nos vendem e que não é
real – que as relações se desgastam muitas vezes por isto, por nos fazerem crer
que o outro é o nosso salva-vidas, que vai nos tirar da angústia, mesmo aquela
intrínseca da existência, e isto obviamente nunca ocorre.
Por isso temos que aprender a colocar no outro, que se torna tão importante em nossas vidas, na sua medida exata. Nem mais, nem menos. Este abrigo cheiroso e gostoso no inverno, que nos dá proteção, que não é o fim da existência quando não o temos, mas sim um complemento maravilhoso quando é bem entendido, quando ambos sabem o papel que cumprem.
Por isso temos que aprender a colocar no outro, que se torna tão importante em nossas vidas, na sua medida exata. Nem mais, nem menos. Este abrigo cheiroso e gostoso no inverno, que nos dá proteção, que não é o fim da existência quando não o temos, mas sim um complemento maravilhoso quando é bem entendido, quando ambos sabem o papel que cumprem.
A complementação é real quando se busca o verdadeiro
equilíbrio.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Sonhos...
"Toda vez que alguém desiste de um sonho, um anjo fica desempregado".
"Antes as inquietações de um amor do que a paz de um coração vazio".
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Egoísmo
Eu sou egoísta.
Sou egoísta por querer alguém assim tão perto.
Sou egoísta por querer alguém assim tão meu.
Pois não é aquele sentimento que os possessivos têm, não.
Te empresto, te dou, não te prendo.
Sem ciúmes, inveja ou rancor.
A minha exigência é não ter consciência
não ter medo, resguardo ou pudor.
Eu sou egoísta por te querer.
Sou por intentar ser pra ti o que és pra mim.
Talvez não exclusivo, e mesmo que tão sucinto
alguém único assim.
Com um sentimento sem fim.
Sou egoísta por querer alguém assim tão perto.
Sou egoísta por querer alguém assim tão meu.
Pois não é aquele sentimento que os possessivos têm, não.
Te empresto, te dou, não te prendo.
Sem ciúmes, inveja ou rancor.
A minha exigência é não ter consciência
não ter medo, resguardo ou pudor.
Eu sou egoísta por te querer.
Sou por intentar ser pra ti o que és pra mim.
Talvez não exclusivo, e mesmo que tão sucinto
alguém único assim.
Com um sentimento sem fim.
Viagem ao rio
Queria ter raiva de vc, por um motivo qualquer.
Por quebrar o meu pé, por, não sei, ter chulé, ou não mostrar o que é.
Só queria me enraivecer. Só queria não mais te querer.
Naquela tarde eu te conheci, naquela sala que eu apareci...
Ah...quela sala... Qual delas? Se diz... Em qualquer uma eu te quis, desde quando te vi.
Se o que rola é destino, ou só coincidências, fatos e consequências, quem sou eu pra saber?
Ninguém.
Alguém, certamente, em sua vida. Alguém que você nunca vai esquecer, eu sei.
Alguém que eu não importei, beijei. Regras servem pra que? Só pra te querer.
"Ne me quitte pas", digo eu antes de deixá-lo ir. Mas é tarde e você não voltará. Não mais.
E deixa aqui a saudade, a sensação de liberdade... Estranha, enfim. Mas pra falar a verdade, eu quero mesmo que vá.
Não era a nossa vez agora. Daqui um tempo, quem sabe outra hora. Qual futuro poderíamos ter?
Depois de dez anos nos esbarramos. Eu solteira, cê quase casando. Vamos lá nós só mais uma vez...
Depois de dez anos não encontramos. Sem notícias, sem cartas, sem planos. De lembranças nosso amor se fez...
Por quebrar o meu pé, por, não sei, ter chulé, ou não mostrar o que é.
Só queria me enraivecer. Só queria não mais te querer.
Naquela tarde eu te conheci, naquela sala que eu apareci...
Ah...quela sala... Qual delas? Se diz... Em qualquer uma eu te quis, desde quando te vi.
Se o que rola é destino, ou só coincidências, fatos e consequências, quem sou eu pra saber?
Ninguém.
Alguém, certamente, em sua vida. Alguém que você nunca vai esquecer, eu sei.
Alguém que eu não importei, beijei. Regras servem pra que? Só pra te querer.
"Ne me quitte pas", digo eu antes de deixá-lo ir. Mas é tarde e você não voltará. Não mais.
E deixa aqui a saudade, a sensação de liberdade... Estranha, enfim. Mas pra falar a verdade, eu quero mesmo que vá.
Não era a nossa vez agora. Daqui um tempo, quem sabe outra hora. Qual futuro poderíamos ter?
Depois de dez anos nos esbarramos. Eu solteira, cê quase casando. Vamos lá nós só mais uma vez...
Depois de dez anos não encontramos. Sem notícias, sem cartas, sem planos. De lembranças nosso amor se fez...
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Encruzilhada
Dúvida
vida
ida
volta.
Revolta.
Recorda
corda
enforca.
Força.
Discurso
exemplo
Ideia.
Ideia
ideia.
Razão.
Emoção.
Ação.
Vazão
questão
padrão.
Certeza.
vida
ida
volta.
Revolta.
Recorda
corda
enforca.
Força.
Discurso
exemplo
Ideia.
Ideia
ideia.
Razão.
Emoção.
Ação.
Vazão
questão
padrão.
Certeza.
sábado, 10 de agosto de 2013
Encontro mental
Volte! E porque eu deveria? Bom, quero usar você. E diz assim, na lata? Ué, tem outro modo? Você poderia ser mais sutil, ter um pouco
mais de educação. Ok. Desculpe-me. É
que realmente quero que fique comigo. Acho
que já passou sua hora. Mas me lembro
tanto de você! De como se compunha pra mim... Volte... Mas não posso, mesmo se quisesse. Já não seria a mesma coisa. Porque não tentar? Vamos! Você não entende, né? Não adianta tentar
reviver o passado. Mas eu não
estaria revivendo o passado. Mas sim um presente que já aconteceu de forma
parecida antes. Não haveria o mesmo
sentimento, é isso que quero dizer. Bom,
eu continuo te desejando da mesma forma. Não é só questão de desejo. Do
que se trata então? Se você me deixar
explicar! É disso que estou falando! Já nem lembro exatamente o que ia dizer! Pra
mim já deu. Só porque eu não deixei
você ser ouvida tem que me dar às costas e ir embora? Ei, as coisas não são
assim, não! O que quero dizer é que
as coisas devem ser vividas no momento que as sentimos. Se você me reprimir o
tempo todo isso nunca dará em nada! Entendo.
Mas essa coisa, de sentir o momento, o que tem a ver com a gente? Tudo! Como assim? Ora,
deixe-me fluir em sua mente, e verás. Mas
não posso deixa-la assim. Eu tenho uma vida a ser respeitada, com horários,
compromissos e outros sentimentos. Então
terá que escolher entre essa vida e eu. Não pode ter as duas coisas. Mas você é egoísta! Não. O problema é que você não consegue se
dedicar a mim enquanto vive essa sua vida que tanto preza. E se eu reservar um tempo só pra você, onde
nada nem ninguém possa interferir? Se
for assim, tudo bem. Mas lembre-se que nem sempre EU estarei disponível quando
você estiver. Não é fácil vir te encontrar. Mas como eu fico então? Você
sempre pensando em si, né? (...) Bem, pode aproveitar o tempo livre, quando eu
não chegar a tempo. Mas vou fazer o possível para ir. Quero saber se quando eu
estiver disponível você vai largar suas tarefas pra vir de encontro a mim. Depende. Sabia. Ora, não posso largar
tudo pra ficar com você! Mas é claro que, se não for algo importante, nem
precisa chamar duas vezes. Sendo
assim, estamos combinados. Mas você
não vai voltar? O que esperava,
depois de tanto tempo? Mas já disse
que ainda me lembro de tudo! Mas não
sente mais. Quando for assim, quando me desejar tanto, tire um tempo pra mim.
Um tempo só pra nós. E eu serei toda sua. Tentarei, sempre que puder. Mas e quando não conseguir? É esta sua sina. Sempre que eu vier e você
não puder me dedicar sua atenção, eu irei embora e permanecerei só nas
memórias. Você desejará que eu volte, mas não adiantará, pois o sentimento terá
ido embora. Então sempre que conseguir, viva o presente, viva o sentimento que
se passa naquele exato momento. Se não
der, será que é possível voltar depois? Acho
que sim. Depende de você, de suas escolhas, e do que ainda vai viver. Mas se
ajudar, pegue papel e caneta, o celular, o notebook, gravador, qualquer coisa
que estiver mais próximo, e registre. Registre aquele sentimento instantaneamente,
e então será mais fácil me encontrar depois. Será mais fácil me escrever... Fico imaginando quantos textos eu poderia
ter escrito se você não tivesse ido. Pense
então em quantos poderá escrever se não me deixar. Sinta. E escreva. Estou escrevendo agora... Sim... E eu estou com você. Então me
escreva.
A vida, dos amores que tive. Parte 1
Como saber se uma cena do
cotidiano ficará na nossa memória por toda vida ou será esquecida dias depois? Um episódio marcante é facilmente relembrado, como o primeiro beijo, um
anúncio de falecimento, o primeiro dia de aula ou trabalho, uma briga intensa,
e coisas similares. Mas quando se trata de um evento comum, como entrar
em casa com sua madrinha, ou andar de patins com seu pai, admirar uma foto
avulsa, ou ver um desconhecido na rua, o que torna tais circunstâncias
memoráveis?
...
Eu participava de uma feira do
conhecimento, parecida com aquelas feiras de ciência dos filmes. Mas era de todas as matérias. Eu estava no bloco da matemática,
obviamente. A matemática sempre teve um papel especial na
minha vida. A professora me liberou por alguns
momentos e eu fui olhar algumas salas. Entrei na de inglês: era outra
matéria que me fascinava. Mas naquele ano o espanhol estava junto. Havia fotos
de vários países onde a língua pátria era uma das duas. Olhei várias,
inclusive uma que tinha um castelo, e outra que tinha um homem de sunga na
praia. Não era uma pessoa chamativa: eu diria que tinha sua beleza, mas não me apegaria a isso, não era algo destoante tão marcante.
(...)
Era a última semana de aula de
2003. Eu queria achar o irmão de um garoto que eu gostava. Parecia que iam mudar de colégio e eu queria confirmar a história. Andando em uma rua
próxima ao colégio avistei um homem que não conhecia. “Buenas”, ele disse.
Respondi com um sorriso. Continuei minha busca e o homem sumiu na multidão, do mesmo jeito que chegou.
(...)
Não me lembro do motivo de estar
subindo até o terceiro andar. Segurava o fichário nas mãos, e ia contra um
enxame de pessoas que desciam. Acho que seguia alguém, pois quando trombamos
nossos ombros, eu não olhava por onde andava, mas fixamente para algum lugar
que já me esqueci. Derrubei minhas coisas, ele se virou pra me ajudar e pedir
desculpas. A culpa foi minha, pensei. Sorri e ele se foi. Nem cheguei a
agradecer.
(...)
Três cenas estranhas, que não
fazem sentido algum separadamente. Ainda mais quando se trata de um
desconhecido. Mas era sempre o mesmo desconhecido. Por que estes eventos
ficaram guardados? Só mais de um ano depois do primeiro caso eu iria saber.
No início ele era uma pessoa
normal. Absolutamente normal. Algumas amigas minhas retratavam seu deslumbre com a sua beleza, mas
nada do que elas falavam fazia sentido pra mim. Ou eu só não queria que fizesse. Começamos a conversar. Era
inteligente, notava-se rapidamente. Mas não era uma inteligência clássica e acadêmica, como um daqueles mini-gênios que aparecem em programas de TV ou são retratados na história, Stephen Hawking, Einstein, Marie Curie... Talvez ele dominasse a arte de fazer amigos. Fui me aproximando. Comecei a
notar seu perfume. Nunca encontrei semelhante, embora tivesse buscado
incansavelmente. Mas até então era só. Um perfume marcante e uma
boa conversa. Mas isso não era nem o começo do que estava reservado pra nós.
Era julho, 5 meses depois de nos
conhecermos de fato. Percebi que tudo o
que minhas colegas diziam no início do ano não só fazia sentido, como eu achava
ainda mais. Percebi que tinha conhecido a pessoa mais incrível do mundo. Ao
menos pra mim e pra outras dezenas de outras pessoas que
o conheciam também. Ele tinha sido assaltado, e precisava voltar à Argentina,
refazer seus documentos. Eu ficaria três semanas sem vê-lo, o que parecia ser
tempo demais. Despedimo-nos com um abraço apertado, e esqueci o resto do mundo
naquela hora. E mesmo sabendo que durou um bom tempo, sempre seria curto
demais. Quando nos separamos parecia que todos olhavam para nós. Virei-me e fui
embora sem olhar pra trás. A timidez ainda me sufocava um pouco.
Ao longo de um ano e meio,
conversamos muito (minhas contas de telefone que o digam!), e aprendemos muito
juntos. Mas, bem, ainda era o começo. Ele estava de partida. Não era como aquela,
de três semanas, ou como férias normais. Era definitivo. Talvez ele nunca mais
morasse aqui, e se voltasse, ficaria muitos anos fora. Bom, realmente não era
seu lugar. Não posso dizer que foi fácil vê-lo ir, muito pelo contrário.
Lembrava-me dele em cada esquina que conversamos, em cada coisa que
partilhamos. Senti muito sua falta, de verdade. Mas o que ele faria lá fora era
muito maior. Eu ainda não sabia.
Era uma quarta-feira de 2007, ultima
semana de aula, liguei o computador rapidamente, por 15 minutos. Não
havia motivo especial para isto, só vontade de checar as coisas. Entrei no
bate-papo (nem sei porquê, já que ia desligar o pc em minutos), e foi
quando o vi online. “Estou em BH”, ele diz, quando me viu entrar. Fiquei em
choque. Depois de me recuperar, perguntei se no dia seguinte ele tinha
compromisso. Só a tarde, foi a resposta. Marcamos de nos encontrar às 11:50
então. Eu nem sabia como faria isto, pois estaria em aula nessa hora. Mas eu
daria um jeito. Sempre dei.
No dia seguinte nos encontramos.
Ele não era mais a mesma pessoa que saiu daqui, a começar pela barba, que agora
estava enorme, e a cor do seu rosto, que agora estava queimada de sol, como se tivesse caminhado muito durante o dia nos últimos tempos. Começava uma nova fase pra mim naquele ano, e as coisas mudaram
também depois daquele encontro. Nos anos
seguintes nossas conversas se tornaram mais raras, porém cada vez mais
construtivas. Sempre tínhamos um detalhe para acrescentar, algo pra aprender um
com o outro, sobre política, sobre religião, sobre a vida e seus amores. Sobre
tudo enfim.
(...)
O amor não acaba, ele se
transforma.
E pode se transformar em várias
coisas. Há aqueles que se transformam em ódio. Aqueles que se transformam em
saudades. Aqueles que se transformam em amizade. E aqueles que se transformam
em mais amor ainda. Mas aquele que se amou tanto nunca lhe é indiferente. E foi
assim conosco. Quanto maior o salto, maior o tombo, é o que dizem. Depois de tudo que aconteceu aquele ano, decidi colocar as coisas em seus lugares, e viver uma nova vida. Nossa amizade pode não ser a mais intensa, ou mais bela, mas certamente deixou
marcas que nunca serão esquecidas, e mais que isso, que determinaram e muito
nossas vidas.
O homem é a soma daquilo que ocorre a sua volta, quando uma pessoa convive um determinado período com outra, influencia seu jeito de viver, suas ideias. Mas com o passar do tempo, você pode se modificar novamente e não serem mais parecidos. Depois de tanto tempo eu mudei, e muito. Certamente não temos as mesmas ideias e ideais. Mas a essência, aquela esperança que um dia ele depositou em mim, e todas suas consequências... bem... esta ficou.
O homem é a soma daquilo que ocorre a sua volta, quando uma pessoa convive um determinado período com outra, influencia seu jeito de viver, suas ideias. Mas com o passar do tempo, você pode se modificar novamente e não serem mais parecidos. Depois de tanto tempo eu mudei, e muito. Certamente não temos as mesmas ideias e ideais. Mas a essência, aquela esperança que um dia ele depositou em mim, e todas suas consequências... bem... esta ficou.
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