domingo, 17 de abril de 2011

Silencio (02/10/08)

Na introspecção do inesixtente,
Pendente, tento em vão acordar.
No despertar da aurora poente,
Vejo a angústia emanar...

Nos sorrisos falsos da claque,
Que aplaude, sem saber o quê
Procuro, sem achar, a verdade,
Muda e inalcansável do meu ser...

Estou a ponto de uma implosão
Pessoas agem, pensam, e falam...
De tudo, o que fica em mim então
Ínfimo, é o que dizem, ou se calam

Se por um desplante quero
Um mísero eremita ser agora
Se por mais tentar desespero
Nos segundos a lucidez perde a hora
Na loucura, o infame eu venero
Ou caio em mim, e no tempo chora
A mais angustiada alma, no inferno
Que a nostalgia enfadonha mora...




Postado em 2011, criado em 02/10/2008

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