A vida é a arte do encontro. Embora haja tanto desencontro pela vida, os encontros mais importantes são combinados pelas almas antes mesmo que se vejam...
Autor desconhecido
terça-feira, 19 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Palavras
Não sou eu.
Elas vêm e correm pra mim.
E brigam! Quem será a primeira?
Em velocidade incontrolável, impagável, impensável,
que nem consigo registrar.
Respiro... Penso. E se vão.
Aonde estão?
Ah... Repentina falta de inspiração...
Concentração
Um vício. É o que está se tornando.
Azul? Verde? Azul? Verde? Ah!
A cada instante. Mais tentação.
Enquanto X tende a zero eu tento...
Mas tendo a não prestar atenção.
É o limite.
Derivado de uma confusa sensação...
13/04/2011
Jogo rápido
Jogo rápido,
Tácito. Hálito. Adeus.
Consumo. Com sumo. Sumo. Sem.
Início, fim. Sem meios termos, sem mais palavras.
Sem aquele típico jogo enrolado, calado...
que a falta de tempo fez esquecer...criado em 11/04/2011
(...)(...)(...)
Ideias, fatos... Confusão.
Paixão, interação... Contusão.
Reconstrução. Portão.
Vão...criado em 11/04/2011
Silencio (02/10/08)
Na introspecção do inesixtente,
Pendente, tento em vão acordar.
No despertar da aurora poente,
Vejo a angústia emanar...
Nos sorrisos falsos da claque,
Que aplaude, sem saber o quê
Procuro, sem achar, a verdade,
Muda e inalcansável do meu ser...
Estou a ponto de uma implosão
Pessoas agem, pensam, e falam...
De tudo, o que fica em mim então
Ínfimo, é o que dizem, ou se calam
Se por um desplante quero
Um mísero eremita ser agora
Se por mais tentar desespero
Nos segundos a lucidez perde a hora
Na loucura, o infame eu venero
Ou caio em mim, e no tempo chora
A mais angustiada alma, no inferno
Que a nostalgia enfadonha mora...Postado em 2011, criado em 02/10/2008
Sonho de Criança (15/02/07)
Não, você mora com a mamãe.
Uma utopia, um sonho de criança...
Hoje realizado
Mas tinha que ser hoje?
Três, quatro lágrimas caem do rosto.
Não queria estar aqui
Olhos negros, borrados e molhados
Pedem pra que acabe ou seja mentira
Mas não. É verdade.
Não poder voltar pra casa,
Não poder sentir o calor do abraço,
Não poder ver o sorriso tão esperado,
Simplesmente não poder...
E hoje, o antigo sonho de criança
Torna-se realidade,
E o que eu mais quero é esquecer...
Postado em 2011, criado em 15/02/2007
Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento, de desencanto
Fecha o meu livro se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é fogo, volúpia ardente
Tristeza esparsa, remorso vão...
Dói-me nas veias, amargo e quente,
Cai gota-a-gota do coração
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca
Eu faço versos como quem morre...
Não mais que um dia
Um dia me disseram sobre interações. Sobre confusões e sentimentos...
Um dia acreditei que admirar era amar, conviver era conhecer.
Um dia conheci pessoas evoluídas, e quis ser como elas.
Um dia segui uma de perto. Vi sua transformação. E a minha.
Um dia pensei que o mundo era de flores. Que tudo era perfeito e eu distribuía amor.
Um dia fugi dos meus problemas. Responsabilidades. Os deixei pra lá.
Um dia me isolei e me fechei. E esqueci.
Um dia ignorei coisas ruins. As rejeitei.
Um dia julguei estar pronta. Doce ilusão.
Um dia pensei que a vida era o dia. Momento. Não mais.
Aí lembrei... Que um dia... Era só um dia.
Que não sou o que pensei que era.
Entendi o que disseram. E admirei, apenas.
Depois eu conheci sem conviver. E mudei.
Aí deixei de seguir. E vi a realidade.
Resolvi o possível, me abri e enxerguei.
Aprendi a guardar os erros, e que sou um projeto, somente.
Os sinos bateram. Os sons ecoaram. E me acordaram.
Eu vi o passado, o presente e o futuro, juntos, num só.
Maiores que eu. Que todos nós.
27/03/2011
27/03/2011
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