Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.
(Vinícius de Moraes)
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Hino de Natal
Daí a gente acha umas 20 folhas avulsas no meio de um caderno perdido. São tantos textos, tantos poemas. Então resolvo abrir o caderno que eu guardo "os melhores" - se é que algum dia teve um realmente bom.
Aqui vai minha inspiração de alguns anos atrás (ritmo: merry christmas):
Queremos que você compre...
Se encha de novas dívidas...
Queremos que você compre,
no nosso mundo capitalista!
Queremos que você compre!
Que esqueça que ali na esquina,
tem alguém necessitando
de um pouco de comida!
Queremos que você compre,
Queremos que você compre,
queremos que você compre
no nosso mundo capitalista!
~ Observação: nota-se a revolta da pessoa durante o natal.
Aqui vai minha inspiração de alguns anos atrás (ritmo: merry christmas):
Queremos que você compre...
Se encha de novas dívidas...
Queremos que você compre,
no nosso mundo capitalista!
Queremos que você compre!
Que esqueça que ali na esquina,
tem alguém necessitando
de um pouco de comida!
Queremos que você compre,
Queremos que você compre,
queremos que você compre
no nosso mundo capitalista!
~ Observação: nota-se a revolta da pessoa durante o natal.
Assinar:
Postagens (Atom)